domingo, 8 de junho de 2014

Uma música

Sou muito motivado. Ou melhor, sujeito à motivações.
Adoro músicas que têm aquele tcham que me levam pra cima, que me emocionam, que me dão esperança. Ainda que muitas vezes eu nem saiba o que a letra diz, mas que de alguma maneira, no tocar das notas, tocam meus sentimentos.

É como se as músicas tivesse a capacidade de me despertar para coisas novas, para ter fé e força diante dos desafios que estão adiante de mim. É como se elas revelassem uma verdade sobre mim: que, após alguns minutos de calmaria, ou desenrolar de uma trama comum, minha vida chegará a um ápice, um momento sublime.

O problema é que tais canções duram três ou quatro minutos. E eu me pergunto: Deus, será que minha alegria terá de ser assim também? Altos e baixos, graves e agudos, para sempre? Será que, como nas melodias, não me estabelecerei no cume das notas que não apenas me deixam feliz, mas que me tornam alguém melhor?

Bom, certa vez Deus me respondeu sobre isso. Me respondeu sorrindo.
Assim Ele disse: "E você não crê que o que eu possa fazer em sua vida é muito maior e melhor do que esses três ou quatro minutos? " E, novamente, sorriu.

Foi nesse momento que descobri que há coisas maravilhosas nessa mundo que eu sequer posso imaginar. Minha mente ainda é muito limitada para entender que existem infinitas possibilidades de alegria. Em casa, no trabalho, na igreja, na rua, no ônibus ou num lugar qualquer.

Hoje, quando olho para o por do Sol, é como se todas minhas aflições a respeito do mundo saíssem de mim. Encontro paz. Encontro no meio da imensidão de perguntas não respondidas e incapacidade de compreender a Deus, a certeza de que Ele está lá. Aqui. Me amando e sorrindo. Em cores amareladas, azuladas, e com nuances de rosa e laranja. Um, literal e maravilhoso, sorriso multiforme que me diz: Seja feliz com a trilha sonora inequívoca e singular que Eu preparei para você.

Seja feliz. 

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Unidos pelo sangue.

Unidos pelo sangue.
Forever in my heart.