domingo, 24 de novembro de 2013

Uma história de amor

Num romantismo exacerbado, numa visão hollywoodiana das coisas, queremos e buscamos um amor, ou melhor, uma paixão avassaladora, que mude nosso modo de ver e pensar, o modo como enxergamos a outra pessoa. Esperando que essa mude todas as coisas em nós e ao nosso redor.

Claro, isso é só uma generalização. Mas esse romantismo é a mensagem mais passada e reproduzida dos últimos séculos. O amor platônico, a paixão fervorosa. Os homens que param aviões pelas mulheres. As mulheres que são lindas e perfeitas. Quase uma religião.

Não quero me prolongar, neste momento, sobre esse assunto. Hoje quero apenas propor a reflexão de que talvez estejamos no polo errado. Ao buscar alguém que nós mude, que seja diferente das outras pessoas, por que não buscamos a mudança em nós? Por que não somos nós o ser a amar e se doar, a buscar ver o outro feliz em cada ação e, muitas vezes, em cada renúncia.

É fácil pensar que alguém irá aparecer e irá se apaixonar por nós e fará tudo por nós e, assim nos apaixonaremos por essa pessoa também. Agora, parece ser difícil amar pelo sentido de amar. De se entregar, se doar, sem buscar nada em trocar, além da felicidade alheia - e veja como isso vale pra todos os tipos de relacionamento.

Ninguém quer ficar sozinho, ninguém quer deixar de ser amado, muito menos se frustar. O que quero dizer é que a nossa força e nossa busca deve ser muito mais focada em nós para com o outro do que no outro para conosco. Amar é sentimento e decisão. É algo que maravilhoso para quem recebe, mas é ainda mais especial para quem consegue amar.

Então, pense nisso. Amar é para poucos. Histórias românticas de hollywood você e qualquer pode alcançar numas belas férias de verão. Agora, uma história de amor, verdadeiras e de entrega, talvez essa seja uma vez apenas na vida, pois, imagino eu, quando você se encantar e amar alguém, você não vai querer deixar essa pessoa sair da sua vida nem parar de amá-la, não importa quantas vezes ela falhe com você.

É isso aí.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aquele aperto

No coração, que você sente como se fosse sair pela boca ao pensar em alguém.
Quando, sem esperar, você se vê querendo estar perto, abraçar, tocá-la.
E, então, já não sabe o que fazer.

Quantas vezes você já sentiu isso? Quantas vezes isso não terminou bem? Quantas vezes você sofreu?
E quantas vezes você terá que escutar a si mesmo para entender que uma hora, um dia, com um alguém especial, o desfecho será diferente.

Num mundo de infinitas possibilidades e direções, para aqueles que escolhem o amor e não o temor, o destino é a felicidade.

Quando a encontraremos? Aí eu já não sei. Talvez hoje ou amanhã. Talvez daqui dez anos.
Só sei que quando a percebemos é porque já estaremos nela.

Unidos pelo sangue.

Unidos pelo sangue.
Forever in my heart.